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- Este artigo usa a notação algébrica para descrever os movimentos do xadrez.
Uma
abertura (
movimentos de abertura ou
defesa) é um grupo/sequência de movimentos iniciais do
jogo de
xadrez, e possuem nomes tais como
Defesa siciliana ou
Gambito da dama recusado. Existem dezenas de aberturas diferentes, com centenas de variantes nomeadas, a
Oxford Companion to Chess lista 1327 aberturas e variantes. Estas variam amplamente desde posições tranquilas (por exemplo a
Abertura Réti e algumas linhas do Gambito da Dama Recusado) a táticas de jogo arrojadas (por exemplo o
Gambito Letão e a
Defesa dos dois cavalos).
Uma sequência de movimentos de abertura que é considerada padrão (algumas vezes catalogada em trabalhos de referência como
The Encyclopaedia of Chess Openings) é denominada com "o livro de movimentos". Estes trabalhos de referência algumas vezes apresentam as aberturas usando
notação algébrica,
árvores de aberturas, ou tabelas de teorias. Quando um jogo começa a se
desviar da teoria de aberturas conhecidas, os jogadores dizem estar
"fora do livro". Em algumas linhas de aberturas, os movimentos
considerados melhores para ambos os lados têm sido estudados até o
vigésimo lance ou mais. Enxadristas profissionais dedicam anos de
estudos em aberturas, e a teoria das aberturas continua a evoluir.
Objetivo da abertura
Embora exista uma larga variedade de abertura, os objetivos por trás
desses são, na essência, os mesmos. O primeiro e mais importante
objetivo é evitar a derrota e perda de peças valiosas. Entretanto,
assumindo que nenhum jogador irá cometer um erro grave na abertura, os
objetivos principais incluem:
- Desenvolvimento: Um dos objetivos principais é mobilizar as
peças para casas úteis, onde irão ter impacto no jogo. Para este fim,
cavalos são normalmente desenvolvidos para f3, c3, f6 e c6 (ou algumas
vezes e2, d2, e7, d7) e ambos os peões de e- e d- são movidos para os
bispos poderem se desenvolver (alternativamente, o bispo pode ser flanqueado
com uma manobra tal como g3 e Bg2), mobilização rápida é a chave. A
rainha entretanto não é normalmente utilizada numa posição central no
início do jogo, pois é provável de ser atacada obrigando o jogador a
perder tempo para salvá-la.
- Controle do centro: No início do jogo não é claro em que
parte do tabuleiro as peças serão necessárias. Entretanto, controlar as
casas centrais permitem as peças serem movidas para qualquer parte do
tabuleiro com relativa facilidade, e pode ter um efeito devastador para o
oponente. Em uma visão clássica, o controle do centro é mais bem
controlado estabelecendo peões, idealmente em d4 e e4 (ou d5 e e5 para as pretas). Entretanto a Escola Hipermoderna
demonstrou que não é sempre necessário ou até mesmo desejável ocupar o
centro desta maneira, e que um peão muito avançado pode ser atacado,
deixando a arquitetura de defesa vulnerável; um peão ocupando o centro é
pouco valioso a não ser que possa ser mantido. A Escola Hipermoderna
prega o controle do centro a distância, destruindo a ocupação do
oponente no centro, e apenas o tomando posteriormente no jogo. Isto leva
a aberturas tais como a Defesa Alekhine numa linha de 1. e4 Nf6 2. e5 Nd5 3. d4 d6 4. c4 Nb6 5. f4 (o Ataque dos quatro peões),
a branca tem um formidável centro com peões, mas as pretas esperam
miná-lo posteriormente no jogo, deixando a posição das brancas exposta.
- Proteger o Rei: O Rei fica um pouco desprotegido no meio do
tabuleiro. Ações devem ser tomadas para reduzir esta vulnerabilidade. É
comum então para ambos os jogadores rocarem na abertura ou de outra maneira, levando o rei para o canto por meio de um roque artificial.
- Fraqueza dos peões: As maiorias das aberturas tentam evitar a criação de peões fracos (isolados, dobrados, atrasados ou ilhas,
etc). Algumas aberturas sacrificam as considerações de fim de jogo para
um rápido ataque nas posições do oponente. Algumas aberturas
desbalanceadas das pretas, em particular, fazem uso dessa ideia; tais
como a Holandesa e a Siciliana. Enquanto outras, tais como a Alekhine e a
Benini convidam o oponente a estender e formar uma fraqueza de peões.
Certas aberturas aceitam a fraqueza de peões em troca de compensações como uma forma dinâmica de jogar.
- Coordenação das peças: Como cada enxadrista movimenta suas
peças, cada movimento tenta assegurar que elas estão trabalhando
harmoniosamente em direção às casas chaves.
Além dessas ideias, outras estratégias usadas no meio do jogo podem
também ser desenvolvidas na abertura. Estas estratégias incluem preparar
os peões para um contra-ataque, visando criar uma fraqueza na estrutura
de peões do oponente, manter o controle de casas-chave, fazer trocas
favoráveis de peças menores (por exemplo, ganhando o par de bispos, ou
ganhando a vantagem do espaço seja no centro ou nos flancos).
Em termos gerais, muitos escritores (por exemplo,
Reuben Fine em
As ideias por trás das aberturas de xadrez)
comentam que a tarefa das brancas na abertura é preservar e incrementar
a vantagem conferida pelo primeiro movimento, enquanto que das pretas é
igualar o jogo. Entretanto já existem aberturas que fornecem a chance
das pretas jogarem agressivamente para adquirir vantagem desde o início.
De acordo com o MI
Jeremy Silman,
o propósito da abertura é criar um balanço dinâmico entre os dois
lados, que irá determinar a característica do meio-jogo e os planos
estratégicos escolhidos por ambos os lados.
1
Por exemplo, na variação Winawer da abertura francesa, as brancas irão
tentar usar seu par de bispos e a vantagem do espaço para atacar a ala
do Rei, enquanto as pretas irão simplificar trocas (em particular,
trocando um dos bispos brancos para destruir a estratégia) e irão
contra-atacar a fraca linha de peões na Ala da Dama.
Nomenclatura das aberturas
A maioria das mudanças nas regras do xadrez no final do século XV
aumentaram a velocidade do jogo, consequentemente desenvolvendo a
importância do estudo das aberturas. Assim, os primeiros livros de
xadrez, tais como o texto de 1497 de
Luis Ramirez de Lucena apresentam análises de aberturas, assim como
Pedro Damiano de Odemira (1512), e
Ruy López de Segura
(1561). A discórdia de Ruy López com Damiano relativo aos méritos de
2…Cc6 levando a 3.Bb5 (depois de 1.e4 e5 2.Cf3 Cc6) ser nomeado por ele
como
Ruy Lopez ou
Abertura Espanhola.
2 A teoria das aberturas foi estudada mais cientificamente a partir da década de
1840,
e muitas variações de aberturas foram descobertas e nomeadas neste
período. Infelizmente a nomenclatura das aberturas se desenvolveu ao
acaso, e a maioria dos nomes são mais acidentes históricos do que
baseados em qualquer sistema. As mais antigas tenderam a ser nomeadas
por localidades geográficas e pessoas. As aberturas são comumente
conhecidas por nomes de enxadristas, não sendo sempre o nome do primeiro
a utilizá-la, algumas vezes é nomeada pelo enxadrista que primeiro a
popularizou ou publicou uma análise sobre ela.
Aberturas eponímicas incluem a Ruy Lopez, Defesa
Alekhine, Defesa
Morphy, e o Sistema
Réti. Alguns poucos nomes de aberturas homenageiam duas pessoas, tais como a
Defesa Caro-Kann.
Existem as aberturas conhecidas por nacionalidades, por exemplo a
Inglesa, Espanhola, Escandinava, Siciliana, etc. Cidades também são
utilizadas, tais como Vienna, Berlim, e Wilkes-Barre. O sistema catalão é
referência a região da
Espanha chamada de
Catalunia.
Poucas aberturas têm nomes descritivos, como a
Giuoco Piano (
Italiana: "jogo calmo"). Descrições mais prosaicas incluem a de Dois Cavalos e Quatro Cavalos.
Já no
século XX
popularizou-se nomear as aberturas com nomes imaginários ou de animais.
Como a maioria das sequências de movimentos mais tradicionais já foram
nomeados, torna-se incomum e recentes o desenvolvimento de aberturas
como Orangotango, Hipopótamo, Elefante, e Ouriço.
Muitos termos são usados para as aberturas para melhor
caracterizá-las. Além do termo Abertura, termos comuns incluem Jogo,
Defesa, Gambito, e Variante; termos menos comuns são Sistema, Ataque,
Contra-ataque, Contragambito, Revertido e Invertido. Para tornar o
assunto mais confuso, estes termos são usados de forma muito
inconsistente.
Considerando algumas das aberturas nomeadas por nacionalidades: Jogo
Escocês, Abertura Inglesa, Defesa Francesa, e Jogo Russo — o jogo
Escocês e a Abertura Inglesa são ambas aberturas brancas, a Entretanto
estas definições não são precisas, aqui estão algumas observações gerais
sobre como elas são usadas.
- Jogo
- Usado apenas para algumas das mais antigas aberturas, por exemplo a Escocesa, a Vienna, e o Jogo dos quatro cavalos.
- Abertura
- Junto com a Variante, este é o termo mais comum.
- Variante
- Usualmente utilizado para descrever uma linha de uma abertura mais
geral, por exemplo a Variante de Trocas do Gambito da Dama Recusado.
- Defesa
- Sempre se refere a uma abertura escolhida pela pretas,tais como Dois
Cavalos ou Defesa Índia do Rei, a menos, é claro, que tenha sido
'revertida', o que a torna uma abertura para as brancas.
- Gambito
- Uma abertura que envolve o sacrifício de material, usualmente um ou
mais peões. Gambitos podem ser jogados pelas brancas (Gambito do Rei) ou
pelas pretas (Gambito Letão). Os nomes completos algumas vezes incluem
Aceito ou Recusado dependendo se o oponente aceitou ou não o material
oferecido, como no Gambito da Dama Aceito e Gambito da Dama Recusado. Em
alguns casos, o sacrifício material é apenas temporário. Por exemplo,
depois de 1.d4 d5 2.c4 dxc4 (o Gambito da Dama Aceito), as brancas podem
recapturar o peão imediatamente jogando 3.Da4+ se assim o desejar.
- Contra-gambito
- Um gambito oferecido em resposta ao gambito do oponente, ou, qualquer gambito utilizados pelas pretas.
Alguns exemplos incluem o
Contragambito Albin para o
Gambito da Dama, o
Contragambito Falkbeer para o
Gambito do Rei, e o Contragambito Greco (o nome original do
Gambito Letão).
- Sistema
- Um método de desenvolvimento que pode ser usado contra muitas configurações diferentes do oponente. Exemplos incluem o Sistema Réti, Sistema Barcza, Sistema Colle e o Sistema porco-espinho.
- Ataque
- Algumas vezes utilizada para descrever uma variação provocativa ou agressiva tal como o Ataque Albin-Chatard (ou Ataque Chatard-alekhine), o Ataque Fígado Frito na Defesa dos dois cavalos, e o Ataque Grob. Em outros casos se refere a um sistema defensivo das pretas quando adotado pelas brancas, como no Ataque Índio do Rei. E ainda em outros casos o nome parece ser usado ironicamente, como no quase inofensivo Ataque Durkin (também chamado de Abertura Durkin).
- Reversa, Invertida
- Uma abertura das pretas jogada pelas brancas, ou mais raramente uma
abertura das brancas jogada pelas pretas. Exemplos incluem a Siciliana
Reversa (para a Abertura Inglesa), e a Húngara Invertida.
Uma minoria de aberturas são prefixadas com “Anti-“. Estas aberturas
pretendem evitar uma linha particular disponível para o oponente, por
exemplo a Anti-Marshall (contra o Contra-Ataque Marshall na Ruy Lopez) e
o Gambito Anti-Merano (contra a Variação Merana da Defesa Semi-Eslava).
Classificação das aberturas de xadrez
Ver artigo de apoio
Notação algébrica de xadrez
A posição inicial no xadrez oferece as brancas vinte possibilidades
para o primeiro movimento. Destes, 1.e4, 1.d4, 1.Cf3 e 1.c4 são as mais
populares dos movimentos pois promovem um rápido desenvolvimento e
controle do centro, as outras poucas aberturas são consideradas
razoáveis e menos consistentes
A abertura Dunst (1.Cc3) desenvolve o cavalo para uma boa casa,
entretanto não é flexível porque bloqueia o peão da coluna c, e também,
depois de 1.…d5 o cavalo pode ser chutado para uma casa inferior depois
de …d4. (note que depois de 1.Cf3 o análogo 1.…e5? apenas perde um
peão). A abertura Bird (1.f4) remete ao controle do centro mas não o
desenvolvimento, e enfraquece a posição do Rei consideravelmente. A
abertura Sokolsky (1.b4) e o fianquetto do Rei e da Dama (1.b3 e 1.g3)
ajuda pouco o desenvolvimento das peças, apenas visam o controle do
centro perifericamente e são mais lentas que as aberturas mais
populares, as outras onze possibilidades são raramente utilizadas em
níveis elevados. Destas, as melhores são meramente lentas tais como
1.c3, 1.d3, e 1.e3. Possibilidades piores ignoram o centro e o
desenvolvimento como 1.a3, enfraquecendo a posição do Rei (por exemplo
1.f3 e 1.g4), ou movendo os cavalos para casas ruins (1.Ca3 e 1.Ch3)
As pretas tem vinte possibilidades de respostas às brancas e muitas
dessas são jogadas simétricas das aberturas mais comuns, mas com um
tempo a menos. Defesas começando com 1.…c6 e 1.…e6, algumas vezes
seguidas do domínio no centro 2.…d5, também são populares. Defesas
iniciando com …d6 acopladas com um
fianchetto na ala do Rei também são comumente utilizadas.
Uma maneira razoável de agrupar as aberturas é:
- Abertura Dupla do Peão do Rei ou Jogo Aberto (1.e4 e5)
- Abertura Simples do Peão do Rei ou Jogo Semi-Aberto (1.e4 outra)
- Abertura Dupla do Peão da Dama ou Jogo Fechado (1.d4 d5)
- Abertura Simples do Peão da Dama ou Jogo Semi-Fechado (1.d4 outra)
- Aberturas Flanqueadas (incluindo 1.c4, 1.Cf3, 1.f4, e outras)
- Movimentos não usuais das Brancas.
Jogo Aberto (1.e4 e5)
Aberturas Abertas são aberturas de
xadrez caracterizadas pelos primeiros lances (em
notação algébrica):
- 1.e4 e5 (Abertura Dupla do Peão do Rei ou Abertura Aberta)
Variantes
Sendo 2.Cf3 é a principal resposta das brancas, podendo levar a:
Outras Variantes:
Jogo Semi-aberto
são aberturas de
xadrez em que as brancas jogam 1.e4 (ver
notação algébrica) e as pretas respondem com um lance diferente de e5 (que leva a
Aberturas Abertas) na primeira jogada.
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Defesa Caro-Kann |
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Defesa Siciliana |
Nos jogos semi-abertos as Brancas jogam 1.e4 e as Pretas quebram a
simetria imediatamente com um movimento diferente de 1…e5. As defesas
mais populares para 1.e4 são a
Siciliana, a
Francesa e a
Caro-Kann. A
Pirc e a
Moderna também são vistas, enquanto a
Alekhine e a
Escandinava tem ocasionalmente aparecido em jogos do
Campeonato Mundial de Xadrez. A
Nimzowitsch é jogável mas rara, assim como a
Owen. A
Defesa Grob e a
Defesa St. George são estranhas, entretanto
Tony Miles certa vez utilizou a Defesa St. George's para derrotar o então campeão mundial
Anatoly Karpov.
Variantes:
Jogo Fechado (1.d4 d5)
Aberturas Fechadas são aberturas de
xadrez caracterizadas pelos primeiros lances (em
notação algébrica):
- 1.d4 d5 (Abertura Dupla do Peão da Dama/Abertura Fechada)
As mais importantes aberturas fechadas são da família do Gambito da
Dama, onde as Brancas jogam 2.c4). O Gambito da Dama é de certa forma
confundido, uma vez que as Brancas podem recuperar o peão ofertado se
assim quiserem.
Variantes
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Jogo Fechado |
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Gambito da Dama |
Sistemas Índios (1.d4 Cf6)
Os sistemas índios são defesas assimétricas para 1.d4 que empregam a
estratégia hipermoderna do xadrez sendo fianchettos são comuns em muitas
dessas aberturas. Assim como as Aberturas Fechadas, transposições são
muito importantes em muitas das Defesas Índias e podem ser alcançadas
por várias ordens diferentes de movimentos. Embora as Defesas Índias
tenham sido campeãs na
década de 1920
por enxadristas da escola hipermoderna, elas não foram totalmente
aceitas até que os enxadristas soviéticos mostrarem no final da
década de 1940
que estas eram boas para as Pretas. Desde então, as Defesas Índias têm
sido a mais popular resposta para 1.d4 porque oferece uma partida
desbalanceada com chances para ambos os lados.
A
Defesa Benoni
é uma arriscada tentativa das Pretas de desbalancear a posição e ganhar
uma peça ativa ao custo de permitir as Brancas um peão calço em d5 e
uma maioria no centro. As Brancas usualmente jogam por uma quebra no
centro com e5, enquanto as Pretas tentam afetar…b5.
Tal popularizou a defesa na
década de 1960, vencendo muitos jogos brilhantes com ela, e
Bobby Fischer ocasionalmente a adotou, com bons resultados, incluindo uma vitória no Campeonato Mundial de
1972 numa partida contra
Boris Spassky.
As Pretas às vezes adotam uma ordem de movimento um pouco diferente,
jogando 2…e6 antes de 3…c5. Muitos enxadristas fazem isto para evitar
uma afiada linha das Brancas. Depois de 1.d4 Cf6 2.c4 c5 3.d5 e6 4.Cc3
exd5 5.cxd5 d6 6.e4 Bg7, as Brancas podem jogar a afiada 7.Bb5+ Cfd7
(considerada a melhor) 8.f4; mas jogando 1.d4 Cf6 2.c4 e6 3.Cf3 c5, as
Pretas evitam esta linha.
O
Gambito Benko-Volga é algumas vezes utilizado por enxadristas fortes, e é muito popular em níveis iniciantes.
As Pretas jogam para abrir linhas na ala da Dama onde as Brancas estarão sujeitas a uma considerável pressão.
Se as Brancas aceitam o Gambito, a compensação das Pretas é
posicional em vez de tática, e sua iniciativa pode durar mesmo após a
troca de várias peças e bem dentro do
final de partida.
As Brancas às vezes escolher tanto decliner o Gambito como devolver o peão ganho.
Advogada por
Nimzowitsch no início de
1913, a
Defesa Nimzoíndia
foi o primeiro sistema índio a ganhar total aceitação. Esta remanesce
como uma das mais populares e bem respeitadas defesas para 1.d4. As
pretas atacam o centro com peças e se preparam para trocar um Bispo por
um Cavalo para enfraquecer a ala da Dama com
peões dobrados.
A
Defesa Índia da Dama é considerada sólida, segura, e talvez de alguma maneira
empatável.
As Pretas algumas vezes escolhem a Índia da Dama quando as Brancas
evitam a Nimzoíndia jogando 3.Cf3 em vez de 3.Cc3. As Pretas constroem
uma boa posição que não fazem concessões de posição, embora algumas
vezes dificulte para as Pretas as chances de obter uma chance de
vitória.
Karpov é considerado um expert nesta abertura.
A
Defesa Bogo-Índia
é uma sólida alternativa para a Índia da Dama, em que algumas vezes é
transposta. Esta é menos popular que a abertura, entretanto, talvez
porque muitos enxadristas são aversos a desistir do par de bispos
(particularmente sem dobrar is Peões das Brancas), como as Pretas
terminam por fazer 4.Cbd2. A clássica 4.Bd2 De7 é algumas vezes vista,
embora mais recentemente 4…a5!? e até mesmo 4…c5!? têm surgido como
alternativas. 4.Cc3, transpondo para a Nimzoíndia é perfeitamente
jogável mas raramente vista, uma vez que a maioria dos enxadristas que
jogam 3.Cf3 fazem isto para evitar esta abertura.
A
Defesa Índia do Rei
é agressiva e de certa forma arriscada, e geralmente indica que as
pretas não se satisfarão com um empate. Embora tenha sido ocasionalmente
usada no início do
século XIX, a Índia do Rei foi considerada inferior até a década de 1940 quando foi apresentada nas partidas de
Bronstein,
Boleslavsky, e
Reshevsky. A defesa favorita de Fischer para 1.d4, perdeu popularidade no meio da
década de 1970. O sucesso de Kasparov com a defesa restaurou a proeminência da defesa na
década de 1980.
Ernst Grünfeld debutou a
Defesa Grünfeld em
1922.
Distinguida pelo movimento 3…d5, Grünfeld pretendia uma melhoria na
Índia do Rei que não foi considerada inteiramente satisfatória na época.
A Defesa Grünfeld tem sido adotada pelos Campeões Mundiais
Smyslov,
Fischer, e
Kasparov.
A
Defesa Índia Antiga foi introduzida por
Tarrasch em
1902, mas é comumente associada com
Chigorin
que a adotou cinco anos depois. É similar a Índia do Rei em que ambas
apresentam um peão no centro com…d6 e…e5, mas na Índia Antiga Preta o
Bispo do Rei é desenvolvido para e7 em vez de ficar flanqueado em g7. A
Índia Antiga é sólida, mas as posições são usualmente pregadas e falta
as possibilidades dinâmicas encontradas na Índia do Rei.
A
Abertura Catalã é caracterizada pelas Brancas formando um centro de Peões em d4 e c4 e flanquando o Bispo do Rei.
Ela se parece com uma combinação do Gambito da Dama com a
Abertura Réti.
Desde que a Catalã pode ser alcançada de diferentes ordens de movimento, algumas vezes é chamada de Sistema Catalão.
O
Ataque Neo-Índio,
Ataque Torre, e o
Ataque Trompowski são variações anti-Índia das Brancas.
Relacionadas ao
Ataque Richter-Veresov, elas apresentam um Bg5 inicial das Brancas e evitam muito da detalhada teoria de outras Aberturas do Peão da Dama.
O
Tango do Cavalo Preto ou Defesa Mexicana introduzida por
Carlos Torre em 1925 em
Baden divide similaridades com a
Defesa Alekhine com as Pretas tentando induzir um prematuro avanço do Peão das Brancas. Ela pode ser transposta em muitas outras defesas.
O
Gambito Blumenfeld
(ou Contragambito) leva a uma superficial mas equivocada semelhança com
o Gambito Benko, pois os objetivos das Pretas são muito diferentes.
As Pretas gambitam um Peão da ala na tentativa de construir um centro forte.
As brancas podem tanto aceitar como declinar para manter uma pequena vantagem posicional.
Embora seja jogável pelas Pretas, o Blumenfeld não é muito popular.
A
Defesa Döry é incomum, mas foi algumas vezes adotada por
Keres, e irá às vezes se transpor numa variação da Defesa Índia da Dama mas com linhas independentes.
A
Defesa Budapeste
raramente é jogada em partidas de Grandes Mestres, mas algumas vezes é
utilizada por amadores. Embora seja um gambito, as Brancas usualmente
permitem as Pretas recuperar o peão sacrificado.
Outras respostas das Pretas para 1.d4
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Defesa Wade |
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Defesa Holandesa |
Existem muitas outras defesas que podem ser usadas para 1.d4. A mais comum é a agressiva
Defesa Holandesa. A Holandesa, adotada por um tempo pelos campeões mundiais
Alekhine e
Botvinnik, e jogada Botvinnik e seu desafiante
David Bronstein no
Campeonato Mundial de Xadrez de 1951, ainda é utilizada ocasionalmente por enxadristas de alto nível como
Short e outros. Outra abertura bastante comum é a Defesa Benoni, que pode se tornar bem variada se transposta para a
Benoni Moderna, de qualquer forma outras variações são mais sólidas. O
Gambito Englund é um raro e dúbio sacrifício. A
Defesa Polaca nunca foi muito popular mas
Spassky,
Ljubojevic, e
Csom, entre outros, tentaram utilizá-la. A
Defesa Keres
(também conhecida como Defesa Canguru), é totalmente jogável, mas tem
pouca significância, desde que é transposta na Holandesa, Nimzoíndia, ou
Bogo-Índia.
A
Defesa do Cavalo da Dama
é uma abertura incomum que muitas vezes se transpõe na Defesa
Nimzowitsch depois de 1.d4 Nc6 2.e4 ou na Defesa Chigorin depois de 2.c4
d5, embora possa levar a linha únicas, como por exemplo depois de 1.d4
Cc6 2.d5 ou 2.c4 e5.
Aberturas de Flanco (incluindo a Inglesa, Réti, Bird, e flancos das Brancas)
As Aberturas flanco são um grupo de aberturas das Brancas tipificadas por um ou ambos os flancos.
As Brancas jogam no estilo
hipermoderno, atacando o centro pelos flancols com peças em vez de ocupá-lo com Peões.
Estas aberturas são jogadas às vezes, e 1.Cf3 e 1.c4 perseguem apenas 1.e4 e 1.d4 em popularidade de movimentos de abertura.
A
Abertura Réti é caracterizada pelas Brancas jogando 1.Cf3,
flanqueando um ou os dois Bispos, e não jogando de início d4 (o que geralmente transporia em uma abertura de 1.d4).
O
Ataque Índio do Rei (AIR) é um sistema desenvolvido pelas Brancas que pode ser usado como resposta para quase todas as Aberturas das Pretas.
A característica do AIR é configurar 1.Cf3, 2.g3, 3.Bg2, 4.0-0, 5.d3,
6.Cbd2, embora 7.e4, embora estes movimentos possam ser jogados em
diferentes ordens.
De fato, o AIR é provavelmente mais utilizado depois de 1.e4 quando
as Brancas o usam para responder a uma tentative das Pretas de jogar uma
Abertura Semi-Aberta tal como a Caro-Kann, Francesa, ou Siciliana, ou
mesmo em jogos abertos.
Seu grande apelo talvez seja que adotando um padrão de
desenvolvimento, as Brancas podem evitar uma larga quantidade de estudos
requeridos para encontrar a maioria das diferentes possibilidades de
resposta das Pretas para 1.e4.
A
Abertura Inglesa
também é frequentemente transposta em aberturas 1.d4, mas pode ter uma
característica independente como bem incluindo variações simétricas
(1.c4 c5) e a Defesa Siciliana revertida (1.c4 e5).
A
Abertura Larsen e a
Sokolsky são ocasionalmente vistas em partidas de
GMs.
Benko usou 1.g3 para derrotar
Fischer e
Tal em
1962 no
Torneio de Candidatos em
Curaçao.
Com a
Abertura Bird as Brancas tentam ter um forte apoio sobre a casa e-5.
A abertura pode lembrar a Defesa Holandesa invertida depois de 1.f4
d5, ou as Pretas podem tentar interromper as Brancas jogando 1…e5!? (
Gambito From).
Movimentos não usuais para as Brancas
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Abertura Amar |
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Abertura Durkin |
Cada uma destas aberturas raramente é adotada por uma ou mais das
seguintes razões: é considerada muito passiva para as Brancas (1.e3,
1.d3, 1.c3); gratuitamente enfraquece as posições das Brancas (1.f3,
1.g4); não faz nada para ajudar o desenvolvimento das Brancas ou
controlar o centro (1.f3, 1.a4, 1.h4); ou desenvolve o cavalo para uma
casa inferior (1.Ch3 or 1.Ca3).